Fertilizantes, guerra e agricultura brasileira

As importações de fertilizantes pelos produtores brasileiros atingiram nível recorde em 2021, chegando a 41,6 mi t-1. O Mato Grosso, principal produtor de grãos do país, importou 8,0 mi t de adubos.

O Brasil importa mais de 80% dos fertilizantes agrícolas. No caso do potássio, a dependência chega a 96%. A Rússia, China, Marrocos e Belarus são os maiores produtores mundiais.

A Rússia é um grande fornecedor global de adubos. Em relação aos potássicos, o país é responsável por cerca de 20% da produção global e é origem de 28% das nossas importações.

O país é o segundo maior produtor global de nitrogenados. A Rússia participa com 21% dos nitrogenados utilizados no Brasil e, no caso específico do nitrato de amônio, o país é praticamente o único fornecedor brasileiro.

No Rio Grande do Sul, o volume comercializado entre as importações e as exportações em 2022 para os países no centro da guerra somou US$ 922 milhões. Destes, os fertilizantes representam 15% das importações do estado gaúcho, equivalentes a US$ 386 mi importados da Rússia.

Outros parceiros comerciais importantes do Estado ainda podem se envolver, caso de Belarus, de onde vieram US$ 66 milhões em cloreto de potássio no ano passado.

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